INVESTIGAÇÕES DO MPE FRUSTRAM EXPLOSÕES A CAIXAS ELETRÔNICOS EM PARANÃ

07/01/2016 07/01/2016 14:47 386 visualizações

Flávio HerculanoUma investigação promovida pelo Ministério Público Estadual (MPE) resultou na prisão de Orlando Cunha dos Santos, 25 anos, um dos chefes de uma quadrilha integrada por 25 elementos que planejava explodir caixas eletrônicos de duas agências bancárias e efetuar roubo a uma casa lotérica, na cidade de Paranã. Preso no dia 8 de julho, em Paranã, ele confessou, em depoimento prestado no último dia 28, que estava programando os crimes.Gravações de conversas telefônicas entre Orlando Cunha e um comparsa que se encontra foragido, interceptadas mediante autorização judicial, provam que a quadrilha, que atua em outros estados brasileiros, articulava efetuar as explosões de caixas eletrônicos do Bradesco e Banco do Brasil e o roubo à lotérica após 10 de julho. Para realizar os crimes, estariam aguardando a chegada de um caminhão com dinamites. No planejamento dos assaltos, cabia a Orlando Cunha arquitetar a parte logística da operação.As investigações que desarticularam a ação da quadrilha e levaram à prisão de Orlando Cunha e à expedição de mandado contra um de seus comparsas foram realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Divisão de Investigação (DIMP) do Ministério Público Estadual, com apoio da Promotoria de Justiça de Paranã.Segundo o mandado de prisão temporária, expedido pelo juiz Márcio Soares da Cunha, da Comarca de Paranã, Orlando Cunha dos Santos deve ficar preso por 30 dias. Após este prazo, ele pode ser solto, exceto se for decretada sua prisão preventiva.Para decidir pela prisão temporária, o juiz considerou, além das gravações que apontam o planejamento das explosões dos caixas eletrônicos e do roubo à lotérica, os fortes indícios da participação de ambos os indiciados em crimes de tráfico de drogas, de armas e de munições e em assaltos a bancos e a casas lotéricas.Caminhonetes de luxoA quadrilha que planejava explodir os caixas eletrônicos foi a segunda que o Ministério Público conseguiu desarticular no mês de julho. Antes, o MPE, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com as polícias Civil e Militar, deflagrou a operação Rota 40 e desmontou um esquema especializado em roubo de caminhonetes de luxo, com atuação na região sudeste do Estado. Vários de seus integrantes foram presos.